A escola tem uma importante participação no desenvolvimento da criança autista, a começar pela investigação diagnóstica por parte dos educadores, pois este é o primeiro local de interação do aluno sem a presença dos pais. É neste momento em que a criança com TEA enfrenta as maiores dificuldades para se adaptar ao convívio social.
O Transtorno do Espectro Autista, ou simplesmente TEA, é uma condição neurológica que surge ainda na infância. Apesar de não ter uma causa definida, a criança com autismo apresenta atraso no desenvolvimento socioemocional, cognitivo e motor, comportamentos que são, por vezes, incompreendidos pelo corpo docente, podendo ser interpretados como falta de educação. Neste artigo, entenda a importância da educação inclusiva para a criança autista e o papel dos professores para o desenvolvimento de pessoas com TEA.
A importância da educação inclusiva para a criança autista
A melhor maneira de desenvolver a criança com autismo é através da educação. Por meio do ensino inclusivo, pessoas com TEA são capazes de aprender não somente matérias acadêmicas como matemática, português, geografia, mas também atividades do cotidiano, que desenvolvem sua autonomia.
Contudo, a aprendizagem da criança com autismo encontra alguns contratempos visto a dificuldade desse aluno de se adequar ao contexto externo. Portanto, para que ele desenvolva suas habilidades, é necessário contar com o preparo profissional de todo o corpo docente, além de uma escola com uma rotina estruturada, que respeite o tempo e espaço da criança com TEA.
O ensino de alunos autistas requer o desenvolvimento de práticas e estratégias pedagógicas, por isso é fundamental que os educadores saibam o seu papel para inclusão da criança com autismo.
O papel dos educadores para a inclusão da criança com autismo
Não é raro que, ao receber alunos com TEA, os professores de uma escola estejam despreparados para lidar com as limitações provenientes do autismo, porém a aprendizagem deve ser o principal objetivo a ser alcançado pelas instituições de ensino, sendo necessário que o corpo docente tenha a consciência do seu papel como educador, acolhendo a todos, respeitando sempre qualquer diferença.
É muito provável que a criança com autismo leve um certo tempo para se adaptar ao novo ambiente, podendo demonstrar desinteresse ou agressividade, mas é responsabilidade dos professores observar este aluno, percebendo suas limitações e buscando estratégias para estimulá-lo. Atividades lúdicas e a flexibilidade do currículo acadêmico são primordiais para desenvolvimento socioemocional, cognitivo e motor da criança com TEA.
Por mais que o aprendizado e desenvolvimento possa parecer lento, é essencial que os educadores usem da sensibilidade e boa percepção durante as práticas pedagógicas. É importante ressaltar, também, a interação entre familiares e instituição de ensino, a fim de encontrarem a melhor forma de trabalhar com o aluno autista para que este supere os obstáculos existentes no processo educativo.
A inclusão da criança com TEA deve estar muito além da sua presença na sala de aula; deve almejar, sobretudo, a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades e potencialidades, superando as dificuldades.
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