Quando se imagina uma criança, logo vem a mente várias brincadeiras. No universo das crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), as brincadeiras não são tão comuns, isto porque crianças que fazem parte do espectro autista têm dificuldade de interação social, fazendo com que estes momentos não sejam frequentes.
As crianças com autismo muitas vezes não sabem como brincar com as outras crianças.
Quando escolhem um objeto às vezes não praticam o faz de conta e podem fazer movimentos repetitivos com o objeto ao invés de contar uma história com ele. Isto traz como consequência a falta de interação com outras crianças e até mesmo com os pais. Muitas vezes os pais se sentem frustrados com esta realidade e param de estimular a criança. Os convites por parte dos pais vão ficando cada vez mais raros e a falta de brincadeiras empobrece o desenvolvimento da criança.
O ato de brincar é uma forma lúdica da criança viver as situações do cotidiano. Uma maneira de reproduzir o dia a dia e fazer com que ela aprenda de maneira prazeirosa as interações sociais e que se tornem comuns, contribuindo para construir as suas habilidades.
Brincar é importante! É uma atividade essencial para o desenvolvimento de qualquer criança, seja ela do espectro autista ou não.
Brincar ajuda no desenvolvimento neurológico e cognitivo das crianças, pois promove a interação social, faz com que as crianças tenham consciência corporal, noção de espaço, desenvolvem a sua motricidade e percebem a sua existência em relação ao outro.
Se você percebeu que o seu filho apresenta dificuldade em iniciar ou permanecer nas brincadeiras sozinho ou com outras crianças, procure um profissional e converse a respeito.