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Contato Visual

Bebês com autismo e contato visual
A falta de contato visual é prejudicial em vários aspectos. A interação social é bastante afetada, onde os gestos e olhares são importantes instrumentos para a comunicação.

As crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) possuem um neurodesenvolvimento diferente de crianças com desenvolvimento considerado normal.

A maneira de pensar e agir é influenciada pelo funcionamento do cérebro, que é ativado de maneira incomum nas crianças dentro do espectro autista.

O funcionamento diferente nesta área faz com que a criança sinta um grande estresse no contato visual, por isto a criança evita o olhar. Esta atitude pode ser interpretada erroneamente, antes do diagnóstico do TEA, como uma falta de interesse da criança pelas pessoas ou pelos assuntos abordados.

A falta de contato visual é prejudicial em vários aspectos.

A interação social é bastante afetada, onde os gestos e olhares são importantes instrumentos para a comunicação.

O aprendizado é outro item importante a ser mencionado. Crianças aprendem com a observação e a prática. Várias habilidades são aprendidas através da imitação dos adultos pelas crianças.

Os pais conseguem perceber a dificuldade de manter o contato visual das crianças desde bebês, pois aparentam não reconhecer rostos familiares e os olhares não são atraídos com facilidade, como por exemplo para a mãe e para o pai.

Evitar o olhar pode ser um sinal de alerta para o diagnóstico precoce do espectro autista.

É muito importante ter um diagnóstico precoce para iniciar as intervenções que irão desenvolver as habilidades das crianças, ajudando nas interações sociais e na qualidade de vida.

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