As brincadeiras sociais podem parecer algo inerente à criança, mas será mesmo? Brincar pode ser reforçador por vários fatores, desde pertencer a um grupo até realizar as atividades preferidas (futebol, pega–pega etc.). Você conhece a Educação Física Especial?
Quando a criança apresenta dificuldade comunicativa e social ou inabilidades imitativas e instrucionais, o ambiente da brincadeira pode facilmente se transformar aversivo. A tentativa e fracasso repetidas vezes de tentar interagir sem um plano e uma estratégia voltada para a criança e suas dificuldades de socialização podem afastá-la cada vez mais desse ambiente social. Quando falamos em dificuldade, pensamos nos comportamentos que podem se transformar em barreiras para que a criança participe de jogos e brincadeiras, alguns comportamentos como: estereotipias, comportamentos autolesivos e heteroagressivos.
Se por um lado, alguns comportamentos devem ser inibidos, outros devem ser incentivados. Para isso podem ser utilizados treinos de comunicação, incluindo pistas visuais e outras estratégias de forma funcional e divertida.
Na Educação Física Especial, uma área da Educação Física especializada em planejar e estruturar aulas se embasada na ABA (Análise do Comportamento Aplicada), tem como objetivo utilizar o processo de aprendizagem para trabalhar comportamentos e habilidades sociais. Sendo assim, a aula será voltada não só para o aprendizado motor, mas também focada ao ensino de habilidades que possibilitem que a criança participe de brincadeiras, seguindo as regras propostas e se comunicando de forma adequada, para que dessa forma o aprendizado seja reforçador, despertando o interesse da criança pela socialização através do brincar e do lúdico.
Saúde mental de mães e pais de crianças atípicas
O Janeiro Branco é um mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, um tema essencial para mães e pais de crianças atípicas.
Como planejar viagens com crianças autistas
Viajar com crianças é sempre uma experiência rica e desafiadora, e, para famílias com filhos no Transtorno do Espectro Autista (TEA), a preparação é a chave para tornar o passeio agradável e enriquecedor para todos. Desde a antecipação dos detalhes até a escolha de destinos adaptados, cada etapa contribui para criar um ambiente seguro e acolhedor. Confira nossas dicas para viagens planejadas que respeitem o ritmo e as necessidades do seu filho.
Benefícios da Terapia Ocupacional em casa
A TERAPIA OCUPACIONAL desempenha um papel fundamental na promoção da autonomia e qualidade de vida para pessoas com necessidades específicas, como aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Tradicionalmente realizada em clínicas ou escolas, essa abordagem vem se adaptando a novas demandas, como o atendimento domiciliar, que oferece uma série de vantagens tanto para o paciente quanto para seus familiares.
Hipersensibilidade auditiva no autismo: quando usar abafadores de ruído?
A hipersensibilidade auditiva é uma das dificuldades enfrentadas por muitas pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sons comuns do cotidiano, como o barulho de um liquidificador, crianças brincando ou o latido de um cachorro, podem ser percebidos de maneira amplificada e provocar desconforto extremo, angústia e até dor física. Para auxiliar na adaptação a esses estímulos, abafadores de ruído podem ser uma ferramenta valiosa, mas o uso precisa ser controlado e planejado de forma adequada.
“Meu filho não come”: como lidar com a Seletividade Alimentar?
A seletividade alimentar é um comportamento comum na infância, especialmente em crianças em fase pré-escolar. Caracterizada pela recusa de certos alimentos e pela preferência por uma dieta restrita, essa condição pode gerar preocupações entre os pais, que se veem diante de um filho que “não come”.
Por que o Autismo Infantil está se tornando mais comum?
Dados mostram um aumento significativo nos diagnósticos e levanta uma importante questão: por que o autismo infantil está se tornando mais comum?