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Post: Inclusão escolar: a importância da participação dos pais

Inclusão escolar: a importância da participação dos pais

Autismo e inclusão escolar
A instituição de ensino deve buscar estratégias para que o processo de aprendizagem aconteça com qualidade.

A forma como a família lida com o autismo e seus componentes é um divisor de águas no processo de aprendizagem das pessoas que possuem dificuldade de entender o lhe é ensinado.

A escola talvez seja a experiência mais simbólica dada a sua relevância do processo de inclusão social do autista ainda com pouca idade.

      A instituição de ensino deve, com base em sua realidade e na característica individual de cada aluno, buscar estratégias para que o processo de aprendizagem aconteça com qualidade.

    Todavia, quando se trata de uma criança com autismo, a união das forças é sempre salutar no processo inclusivo. Quando família e escola realizam uma parceria que visa o desenvolvimento do aluno, os resultados tendem a ser muito melhores.


Sucesso na inclusão


O professor é essencial para o sucesso das ações inclusivas, não somente pela grandeza de seu ofício, mas também pela razão da função social do seu papel.

      Existem preceitos de aprendizagem que podem ser passados ao aluno com autismo e aos demais, tais como:

  1. A descoberta que as pessoas ao redor são importantes;
  2. A valorização da amizade;
  3. Afetividade e amor;
  4. O convívio com todos da escola ajuda na construção do conhecimento;
  5. Aprender com a rotina diária poderá contribuir para a independência e autonomia;
  6. Que compartilhar interesses e sentimentos é uma forma de comunicação e faz parte dos processos inclusivos.

     Todos estes pontos podem ser alcançados com facilidade e rapidez se os pais se engajam no movimento inclusivo. Eles, por conhecerem a rotina de seu filho e pela afetividade e amor, possuem condições ideais de auxiliar no ensino, orientados pelos docentes e terapeutas para empregarem a forma mais impactante para um resultado positivo.

 

ACEITAÇÃO DO AUTISMO PELA FAMÍLIA

     Em vez de focar no fato de que o seu filho é diferente de outras crianças, é salutar e necessário que os pais pratiquem a aceitação da condição do autismo. Aprecie as peculiaridades especiais do seu filho, celebre pequenos sucessos e pare de compará-lo com outras crianças.

 

SEGUIR AS ORIENTAÇÕES MÉDICAS E REFORÇAR COMPORTAMENTOS

      As crianças com TEA têm dificuldade em aplicar o que aprenderam em um ambiente como na escola ou na Terapia ABA. Criar consistência e reforçar comportamentos em casa é a melhor maneira de reforçar o aprendizado delas. Os pais e familiares precisam acompanhar as terapias e intervenções terapêuticas para dar continuidade nas técnicas em casa.

Autismo e inclusão escolar

ACOMPANHAMENTO PARA AS FAMÍLIAS É FUNDAMENTAL

    Cuidar de uma criança com TEA pode exigir muita energia e tempo. É muito importante que os pais busquem ajuda ao se sentirem sobrecarregados, estressados ou desanimados.

    Ser pai ou mãe nem sempre é fácil e criar um filho com necessidades especiais como autismo, é ainda mais desafiador. As crianças com autismo precisam receber muito amor e precisam ser cuidados com muita paciência e determinação para conseguir se desenvolver adequadamente.

      A participação familiar é uma das formas de desenvolver as habilidades das crianças com TEA que nem sempre são fáceis e exigem esforço de todos ao redor, não apenas dos responsáveis diretos. Por isso, salientamos que é interessante que outros membros da família busquem acompanhamento psicológico para conseguirem lidar melhor com as dificuldades.

São muitos os benefícios. O acompanhamento terapêutico oferece a possibilidade de trabalhar a individualidade, a própria fragilidade, insegurança e sanar dúvidas.

      Esse acompanhamento não se restringe ao fornecimento de orientação de como se portar para tornar mais efetivo o tratamento da criança. Existem vários canais de ajuda, como por exemplo, a terapia em grupo e redes de apoio. O acompanhamento psicológico feito em grupos é utilizado em diversas ocasiões, inclusive entre famílias que lidam com o TEA. Já nas redes de apoio, não há coordenação de um profissional, mas um grupo de pais que se reúne para conversar sobre suas experiências e se ajudar mutuamente. O que pode ser considerado o movimento positivo: o relato que temos dos pais que participam desses grupos é que o espaço para serem ouvidos traz muito conforto, além disso, considera-se importante salientar que as redes de apoio destinadas aos pais são locais de compartilhamento de experiências, mas que eles devem ter cautela antes de testarem alguma indicação e sempre buscar o psicólogo responsável pelo caso do filho.

Este processo proporciona um reconhecimento próprio enquanto pais e enquanto indivíduos, que vai além do papel de pais e de cuidadores que é necessário assumir e que o define em relação à criança,

 
 
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