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Post: Superproteção X Evolução das crianças

Superproteção X Evolução das crianças

Superproteção
Entenda as consequências da superproteção familiar e a importância das terapias para o desenvolvimento da criança com TEA.

O diagnóstico de uma criança com Transtorno do Espectro Autista, ou outra patologia, é sempre um tema delicado, uma vez que a descoberta tende a trazer repercussões e mudanças expressivas na vida de pais e mães.

Segundo o DSM-5 — Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais — o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social, comunicação e comportamentos repetitivos e restritos. Os desafios vivenciados pela família, bem como para a criança com TEA, são muitas vezes motivos para justificar a superproteção dos pais, assunto que trabalharemos neste artigo.

A superproteção parental no desenvolvimento da criança com TEA

Se ver diante da necessidade de readaptação aos cuidados intensivos e específicos às condições limitadas de filhos com TEA, tem como consequência não somente a exaustão dos cuidadores, mas também pode ser visto como uma tarefa dolorosa aos pais que se encontram em uma realidade diferente da planejada.

Estudos indicam que algumas das fontes para a superproteção parental começam a partir do momento em que o autismo se manifesta, onde grande parte das mudanças no ambiente familiar recaem, em especial, sobre as mães, assumindo e tomando para si, a responsabilidade dos cuidados desafiadores que levam à dependência dos filhos em questões como higiene e alimentação por exemplo.

Outro fator que influencia na superproteção parental é o olhar de terceiros quando a criança com TEA passa a frequentar espaços públicos ou escolas. Ao notar a vulnerabilidade do filho autista frente aos olhares por vezes discriminatórios, faz com que a mãe se sinta ainda mais na posição de defender e proteger a criança, em alguns casos levando o isolamento social como um meio de proteção. 

É, no entanto, no convívio da família e outros cuidadores ou educadores, que o autista passa a desenvolver suas habilidades, que se modificam ao longo dos anos com o avanço típico de pessoas com TEA. Para que a criança com autismo receba os estímulos necessários para aprimorar sua linguagem, comunicação e comportamentos sociais, é preciso que a família esteja aberta para as estratégias e intervenções como as terapias de ABA, entre outras, encerrando o ciclo de superproteção parental.


A terapia como intervenção à superproteção parental

Quando falamos de desenvolvimento das habilidades da criança com TEA, é primordial citar a importância da participação da família, principalmente da mãe, que costuma assumir as maiores responsabilidades nos cuidados específicos que o filho autista demanda.


É comprovada a eficácia do acompanhamento com fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas e outras atividades físicas para o desenvolvimento das competências da criança com TEA, até mesmo em quadros mais graves do autismo. E não podemos deixar de ressaltar que a intervenção não é somente para o filho que vive na condição da superproteção parental, como também para os pais que buscam por inclusão social no convívio de uma nova realidade, trazida pelo TEA.

Aqui no Próximo Degrau, a evolução e desenvolvimento do seu filho com TEA é uma prioridade. Nossa equipe multidisciplinar ajuda a criança de forma personalizada, para que seja cada vez mais independente. Entre em contato e conheça nossas terapias!

 
 
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